Certo dia passeava numa colina perto do mar...estava o fim da tarde exposto aos meus olhos. Aquele laranja amarelado do céu, fazia-me murmurar rimas, palavras, versos...meus, de outros. Alguém tinha escrito versos em toda a parte...palavras repetidas ao expoente da loucura... Aquele som, aquela brisa quente e húmida, aquele sol grande que abraça o mundo inteiro. Aquele dia de Outono, aquele calor a tocar na pele, a agua fria nos pés, o extenso areal a perder de vista, as gaivotas...ao fundo o horizonte batia no céu, fazia uma linha tenue com o mar. Gastava-me o olhar, pesava na alma, mas dava paz, serenidade, vida. Picasso poderia ter pintado o melhor quadro da sua vida ali, Einstein poderia formular uma lei de energias. Eu olhei e escrevi...
Este excerto é dedicado e escrito para o mar mais lindo que já vi... é uma homenagem a todos os que partilharam comigo o nascer do dia em Porto Côvo, o pôr-do-sol, a Ilha do Pessegueiro, e que só de olhar, imaginavam pinturas, fotografias, histórias...È tambem para quem está á espera do resto da historia...para quem me dá inspiração todos os dias, para quem vê na escrita uma bela forma de arte...
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