Minha companheira, conselheira, amante, amiga…tantas vezes anseio pela tua chegada, e mais vezes ainda anseio pela tua partida…és tu que me inspiras para tudo, quando abro a janela e te vejo…ao longe mais clara onde o sol já nasce, e de perto abraças-me escura, sombria, distante…só tu sabes quem sou, só tu me conheces como ninguém… a ti não te minto, não te engano…sabes quando choro, quando riu, quando não durmo, quando desmaio de cansaço, quando estou sozinha, quando estou acompanhada...e vejo-te sempre de maneiras diferentes: umas vezes pareces-me envolvente, linda, outras, interminável, sofucante…
Um dia na Sé Velha, vi-te como nunca te tinha visto antes, nem nunca vou voltar a ver…a lua ao fundo, acompanhava o cenário… fiquei longos minutos a olhar-te de uma janela pequena, e imaginava tanta coisa…como imagino agora, que escrevo na varanda, a olhar-te…vou imaginar sempre muita coisa, porque tu és sonho, és ilusão, és paixão, és saudade….
Ao meu pai, que me "obrigou" a ler "Boémia Coimbrã"
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