“Quando as coisas são verdadeiramente importantes, quando se chega ao limite de cada coisa, estamos sós. Sempre e irremediavelmente sós...” MST
Um pouco só...ás vezes até quando sou inundada por uma multidao, na rua movimentada, no metro, no transito, um pouco só sempre que me deixo arrastar para o cúmulo inocente deste vazio que é a eternidade da alma. De repente, agora, hoje aqui, eu sou aquele que passa, aquele que fica, o que vai, o que vira as costas...sou eu, sou tu, vou-me camuflando entre os arbustos humanos da cidade, respirando o seu ar, apanhando o toque das suas cores, vestindo os seus modelos, vivendo a sua vida, transpirando as suas emoções....mas só, só quando tem de se estar só, quando o pensamente é demasiado valioso para se partilhar com alguem, quando o que nos vai na alma ninguem entenderia, quando se grita por dentro, quando se explode de ideias, quando se quer saltar para o mar, quando se quer mergulhar na escuridão, quando ninguem nos dá a mão....
Aos dias vazios, á Joana que me fez apreciar a solidão
2 comentários:
Meu amor: dos textos mais lindos que li ultimamente... Daqueles textos que transpiram vida, que transpiram sentimentos. A mim fez-me cair aquela lágrima por me ter transportado para dias como esse. Parabéns pela escrita fluida e de génio e por saberes tão bem descrever sentimentos.
Um beijo grande
Quantas vezes nos confundimos com a multidão na expectativa de encontrar o nosso espaço?!?!? E porque não, aproveitar e despejar a nossa sombra na sombra de outro alguém… Talvez assim tudo fosse menos… [hum!!] Sombrio!! Mas de repente vamo-nos apercebendo que aquilo de que precisamos distância será aquilo que nos fortalecerá… e de nada vale deambular para abandonar [ou encontrar] o que só com um grito de Dor se tornará em Força…
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